sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

como somos enganados o tempo todo!

20 FATOS SOBRE A FARSA DAS SACOLINHAS PLÁSTICAS

1. Se reutilizada, pode até ser mais sustentável.

2. Mais de 70% das donas de casa aprovam as sacolas e praticamente todas
a reutilizam como recipiente para lixo.

3. O fim das sacolas poderá obrigar o consumidor a buscar sacos de lixo
convencionais para acondicionar os resíduos do dia a dia, estes feitos de
material infinitamente mais poluente.

4. As sacolas agora apresentadas como opção, feitas de amido de milho,
dizem, poderiam decompor na natureza em pouco mais de seis meses. Acontece
que isso só ocorrerá se o material for processado em composteiras
apropriadas, uma técnica que nem todas as cidades têm à disposição em escala
suficientemente grande para suprir a demanda.

5. Os produtos que compramos nos supermercados são quase todos embalados
em
materiais equivalentes aos das sacolinhas. 

6. O motivo da proibição é puramente financeiro e, como sempre, a favor
dos supermercados. É mais do que sabido que as sacolas plásticas são 100%
recicláveis, e de forma indefinida. O correto não é a proibição, mas a
educação do consumidor a esse respeito.

7. Estudos demonstram que não existe tecnologia que garanta a
substituição das sacolas de plástico por produtos que tragam menos prejuízos
ao meio ambiente.

8. As moscas sumiram, pois o lixo orgânico é embalado nas sacolas
plásticas. Com o seu banimento, já estamos vendo lixo pelas ruas ou em
caixas de papelão. Além disso, teremos de comprar muito mais sacos de lixo
para minimizar este impacto. A conta é simples: em média R$ 75,00 a mais por
mês no orçamento doméstico. As classes C, D e E irão agüentar?

9. Os supermercados gastam R$ 500 milhões ao ano com as sacolinhas
plásticas. Ao tentar bani-las, a pergunta é: eles irão repassar esse custo
ao consumidor diminuindo o valor dos produtos?

10. As sacolas plásticas significam somente 0,2% dos aterros sanitários.
Elas são muito menos poluentes em todo ciclo de produção e, principalmente,
são reutilizáveis.

11. Segundo o Sindicato dos Químicos de SP, as sacolas custam R$ 0,22 aos
consumidores e R$ 0,03 aos supermercadistas, o que revela o grande lucro das
empresas. Outras embalagens, como as de óleo, principalmente lubrificantes,
são muito mais nocivas ao meio ambiente e nem por isso estão no centro de
políticas de restrição de uso.

12. Um estudo da Agência Ambiental Britânica, divulgado recentemente,
aponta que o PEAD (Polietileno de Alta Densidade), utilizado para fabricar
as sacolas plásticas, é 200 vezes menos nocivo ao meio ambiente do que as
matérias – primas utilizadas na fabricação das Ecobags.
13. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe) apontam que os sacos plásticos representam
cerca de 1,3% de tudo o que é descartado pelos brasileiros.

14. Segundo a Plastivida, a venda de sacos de lixo aumentou. E com a alta
das vendas veio a alta dos preços. O instituto afirma que os sacos de lixo
em cidades que tentaram banir as sacolas plásticas ficaram até 235% mais
caros do que em outras cidades. Em Belo Horizonte, que aboliu as sacolas
plásticas do comércio em abril de 2011, a venda de sacos de lixo cresceu
15%, conforme estimativa da Associação Mineira de Supermercados.

15. OS SUPERMERCADISTAS DE TODO O PAÍS GASTAM POR ANO R$ 500 MILHÕES COM
A COMPRA DAS SACOLINHAS DESCARTÁVEIS. ESSE CUSTO ESTÁ EMBUTIDO NO PREÇO DOS
PRODUTOS E, PORTANTO, OS CONSUMIDORES TÊM DIREITO ÀS SACOLINHAS.

16. SACOLA PLÁSTICA POLUI? - A SACOLA PLÁSTICA REPRESENTA 0,2% DO RESÍDUO
SÓLIDO URBANO COLETADO NO PAÍS. ESSE PERCENTUAL NÃO PODE SER CONSIDERADO UM
AGENTE POLUIDOR.

17. A SACOLA REUTILIZÁVEL É UMA ALTERNATIVA? - TAMBÉM NÃO. AS SACOLAS NÃO
SÃO PRODUZIDAS NO BRASIL E SÃO IMPORTADAS DO VIETNÃ, CHINA E TAIWAN, ONDE A
MÃO DE OBRA É DE BAIXO CUSTO PARA AS EMPRESAS.

QUAIS AS VANTAGENS DA SUBSTITUIÇÃO DAS SACOLAS? - NENHUMA. A INDÚSTRIA DE
PLÁSTICO FLEXÍVEL VAI PERDER 30 MIL POSTOS DE TRABALHO EM TODO O PAÍS, 6 MIL
SÓ NO ESTADO DE SÃO PAULO.

18. SACOLA BIODEGRADÁVEL É A SOLUÇÃO? - NÃO. POR TRÊS MOTIVOS: PRIMEIRO
PORQUE A MATÉRIA-PRIMA PARA PRODUZIR A BIODEGRADÁVEL É IMPORTADA E O QUE
CHEGA AO BRASIL NÃO É SUFICIENTE PARA ATENDER À DEMANDA DE SACOLINHAS.
SEGUNDO PORQUE A SACOLA BIODEGRADÁVEL SÓ SE DECOMPÕE EM USINAS DE
COMPOSTAGEM, QUE NÃO EXISTEM NO BRASIL. TERCEIRO PORQUE O MATERIAL UTILIZADO
NÃO PODE SER RECICLADO.

18. Segundo o presidente do Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos
(Plastivida), Miguel Bahiense, engenheiro químico, “a indústria aceitou
fabricar a sacola fora de norma; o supermercado demandou a sacola fora de
norma; o consumidor a consumiu em excesso e descartou em lugares indevidos;
e o poder público é incapaz de coletar ela seletivamente para reciclagem.
Para muitos é mais simples resolver banir esse produto do que cada um desses
quatro atores do processo olhar o seu umbigo e resolver o seu problema. A
gente não tem que culpar a sacola como um equívoco completo.”

19. Recentemente foi divulgado um estudo em inglês, pela Agencia
Ambiental Britânica, que mostrou que de nove categorias ambientais
avaliadas, levando em consideração diversas modalidades, como sacolas
comuns, biodegradáveis, oxidodegradável, saco de papel... Dessas nove
categorias ambientais avaliadas, as sacolas comuns tiveram vitórias em oito,
pois são elas que possuem a menor emissão de CO², que é o gás que provoca o
efeito estufa. São essas sacolinhas que consomem menor quantidade de matéria
prima para serem fabricadas. Então por que tirar o
produto que tem o melhor desempenho ambiental, que é reutilizável, o
consumidor já paga por ele, entre outras qualidades? Resumindo, todos os
estudos apontam as sacolas comuns como as de melhor desempenho ambiental
entre todas as possibilidades de transporte de compras de supermercado,
mesmo incluindo aquelas sacolas biodegradáveis.

20. “A sacola biodegradável some em 180 dias”, o que é verdade, mas ela
causa uma poluição, que é invisível à população. As sacolas biodegradáveis
para não causarem esses males teriam que ser levadas para uma usina de
compostagem, que não existe aqui no Brasil.
FONTE: SINDPLAS SP

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